quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Dia Nacional Da Consciência Negra
A partir de toda essa crueldade e injustiça, que vitimou milhões de negros, surgiram os movimentos de resistência chamados de quilombos.Por volta de 1590/ 1600: Os Negros, depois de uma rebelião sangrenta,fugidos do trabalho escravo, nos engenhos de açúcar de Pernambuco, fundaram, na serra da Barriga, o quilombo de Palmares. Ali população cada dia aumentava mais, chegaram a 30 mil mais ou menos.
O escravos fizeram de Palmares a "Terra da Promissão", o "Estado Livre".Em 1655, nasceu Zumbi, num dos mocambos de Palmares.
O padre criou o menino, batizando.O padre tinha grande admiração pelo negrinho e se refere a ele em uma carta como "dono de um engenho jamais imaginado na sua raça e que bem poucas vezes encontrara em brancos." Francisco fugiu da casa do padre, aos 15 anos , regressou a Palmares e mudou de nome passando a se chamar Zumbi.
Não se sabe o verdadeiro significado de seu nome.Em 1675, na luta contra os soldados portugueses, comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar. A história destacou os nomes de Zumbi e Ganga Zumba.
Depois de sérias perdas suportadas pelos palmarinos, Pedro de Almeida, Governador da capitania de Pernambuco, propôs ao chefe Ganga Zumba a paz e a alforria para todos os escravos, refugiados em quilombos.Zumbi foi contra, não admitia que uns negros fossem libertos e outros continuassem escravos.
Lembro antes de mais nada, que o Dia da Consciência Negra, como o próprio nome diz, deve ser conscientizador contra o preconceito contra os negros e - o que acho muito mais importante - qualquer tipo de preconceito contra um ser humano. Afinal de contas, "Todos nós estamos debaixo do mesmo céu..."
"É importante que se conquiste o "Dia Nacional da Consciência Negra" como o dia nacional de todos os brasileiros e brasileiras que lutam por uma sociedade de fato democrática, igualitária, unindo toda a classe trabalhadora num projeto de nação que contemple a diversidade engendrada no nosso processo histórico".
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